terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

"10 FALSAS DESCOBERTAS EM MARTE VENDIDAS ..."

"10 FALSAS DESCOBERTAS EM MARTE VENDIDAS ..."

RESPOSTA A ALEXANDRE DE CARVALHO BORGES

Por Marco Antonio Petit

(Coeditor da revista UFO e autor de oito livros que abordam diferentes aspectos da Ufologia)

Cerca de quase um ano atrás, para ser mais exato, no dia 21 de maio de 2015, conforme verifiquei antes de começar a escrever esse texto, eu recebi um e-mail cujo assunto título era “Caso Ilha de Trindade”, enviado por uma pessoa cujo nome é Alexandre Borges (não confundir é claro com o famoso ator Alexandre Borges Correia).  Como eu tinha dedicado décadas ao estudos do caso do UFO, observado e fotografado na referida ilha, pelo fotografo Almiro Baraúna, que é considerado ainda hoje, um dos clássicos não só da Ufologia Brasileira, como mesmo mundial, abri prontamente para verificar do que se tratava.  Afinal pouco anos atrás a história havia sido alvo mais uma vez de ataques infundados, como já havia acontecido em décadas anteriores.


UFO FOTOGRAFADO  NA ILHA TRINDADE.
No conteúdo o remetente havia incluído uma série de links de matérias presentes em seu site (www.alemdaciencia.com), e ao entrar no mesmo, verifiquei, que aquele pessoa, que parecia “gostar muito desse autor”, além de ter enviado os endereços eletrônicos de acesso para suas postagens referentes a Trindade, havia publicado outras matérias, referentes ao meu trabalho, e de outros autores, sobre os sinais, e evidência da existência de uma antiga civilização avançada na superfície marciana, cujas ruínas, e outros vestígios, podem ser observados e constatados, segundo minha opinião, como a de outros autores, nas fotografias liberadas inicialmente pela NASA, e posteriormente pela Agência Espacial Européia, mediante seus sites.  Esse “algoz” de meu trabalho fez questão ainda de tentar desqualificar colocações minhas referentes aos sinais, que mais uma vez, não só eu, mais outros colegas, ou pesquisadores independentes, detectamos em outras imagens liberadas pela já citada Agência Espacial Européia, no que diz respeito as evidências da presença de vida vegetal na superfície do Planeta Vermelho.

No que diz respeito as postagens relacionadas a Marte, o destaque dado ao meu nome é ainda maior, revelando desde o início, sua fixação com minha pessoa.  Verifiquei posteriormente, ao retornar para o e-mail recebido diretamente de Borges, que ele, na verdade, havia feito ainda a “gentileza” de passar outros links, mais uma vez de sua página, onde eu poderia encontrar sem muito esforço, como ele, “com extrema facilidade”, tinha conseguido destruir todas as minhas alegações sobre vida no planeta Marte, seja no passado, ou presente.


MEU LIVRO SOBRE MARTE.
O curioso de início para mim, que eu sinceramente não conseguia entender, era o motivo para tamanho destaque.  Para ele, pelo menos segundo os textos, que me dei o trabalho de ler, ao seguir  algumas de suas indicações, ou links,  enviados de “cortesia” no referido e-mail, até hoje não foi encontrada qualquer evidência sobre a existência de vida fora de nosso planeta, ou seja, ele é partidário,  concordar plenamente, com a ideia ainda apresentada oficialmente pelas agências espaciais, de que não existe qualquer forma de prova, ou evidência sobre vida extraterrestre.  É claro, que não só ele, como qualquer pessoa, possui o direito de pensar dessa forma, ou melhor, não pensar, e deixar que os governos, agências espaciais, ou qualquer outra instituição revele a verdade a ser seguida e defendida, independentemente das evidências, que possam existir em contrário.  Em meu livro “Marte – A Verdade Encoberta”, a sétima obra que publiquei, lançado no final de 2012, destaco a ideia, e apresento uma série de sinais ao longo de seu texto, do que seria na verdade a atual política da agência espacial norte-americana.  Ao mesmo tempo em que nega ainda de fato ter encontrado sinais de vida fora de nosso planeta, disponibiliza em seus catálogos de fotografias, que antes eram inacessíveis para o cidadão comum, imagens que mostram justamente o contrário,  para que pessoas como eu, e outras, que investigam tais fotografias, possam fazer determinados achados, e fazer um trabalho prévio de preparação para a divulgação oficial da verdade.


NESSA FOTO OBTIDA PELA ESPAÇONAVE PHOBOS 2
NO ANO DE 1989, PODE SER OBSERVADO A CURVATURA 
DO PLANETA MARTE, SUA LUA PHOBOS, E NA PARTE 
INFERIOR DIREITA UM UFO GIGANTESCO EM FORMA DE 
CHARUTO. A IMAGEM CHEGOU AO OCIDENTE
MEDIANTE MARINA POPOVICH, PILOTO DE PROVAS
E ASTRONAUTA RUSSA.
Hoje meu trabalho sobre os sinais da antiga civilização que existiu em Marte em um passado remoto, cujas ruínas aparecem em inúmeras fotografias, que eu localizei, ou que outros colegas investigadores detectaram, já atingiu milhões de pessoas não só no Brasil, como no exterior, mediante, por exemplo, a TV internacional.  É claro que não existe um consenso, uma concordância, entre tudo que eu defendo e as opiniões de outros pesquisadores, da mesma forma, que não concordo com determinadas interpretações de outros autores, ou pesquisadores, no que diz respeito a determinadas fotografias, apresentadas nas própria postagens de Borges.  Isso não é um problema é claro, já que existe um debate em aberto, coisa que acontece dentro da própria área científica, ou acadêmica, apesar desse novo especialista em Marte não fazer qualquer referência a isso. 
Mas existe de fato uma posição comum em termos gerais, defendida não só por mim, como por outros investigadores, quanto a existência no passado do Planeta Vermelho de uma civilização avançada, e sinais da presença de formas de vida na atualidade, isso para não falarmos dos sinais de que o planeta hoje pode estar sendo usado como base por forças extraplanetárias. Até UFOs no céu marciano foram, ou estão sendo fotografados pelos rovers da NASA, durante suas investigações, e movimentações pela superfície do planeta.  Essas fotografias podem ser vistas na atualidade não só nas páginas  da agência espacial norte-americana, como estão sendo repassadas, ou apresentadas em vários sites, blogs, por meio do facebook, como eu mesmo faço, dentro do processo de esclarecimento desse assunto, inclusive, mediante minhas palestras.

OPORTUNISTAS DE PLANTÃO

Os principais pesquisadores ou ufólogos do país sempre foram atacados. Isso acontece também da mesma forma no exterior.   Quanto mais realizamos, ou conseguimos, mais incomodamos algumas pessoas. Isso faz parte do jogo e já estamos acostumados, e na maioria expressiva das vezes não damos a menor atenção, e muito menos respondemos, pois no fundo o que esses personagens desejam é abrir um “canal de comunicação”, um debate com cada um de nós, que os façam pelo menos um pouco mais conhecidos.  Em alguns desses casos, falando objetivamente, nossos “algozes”, são inclusive pessoas, que pela falta de seriedade ou ética no trato das questões ufológicas, foram denunciadas por nosso grupo, e acabaram caindo no esquecimento, ou no mínimo vivem à margem do movimento ufológico de nosso país.

CASOS CLÁSSICOS E A BUSCA DE NOTORIEDADE

A mesma coisa, o mesmo tipo de “fenômeno”,  acontece com os principais casos da história da Ufologia Mundial.  Nossa área de interesse esta repleta de casos também desse tipo. Quanto mais importantes e fundamentados, mais atacados são. Porque?   Aqueles que buscam por uma questão as vezes até patológica, um reconhecimento fácil, ou projeção, e ainda são iniciantes dentro do movimento ufológico, não se preocupam é claro com casos sem maior significado, ou importância.  De uma forma ou de outra pessoas desse tipo procuram se vincular a episódios clássicos, que sejam marcantes, na busca de objetivos que seriam plenamente lícitos, se atingidos de uma forma natural.  Não existe nada de errado em ser um iniciante, seja na Ufologia, ou qualquer outra área de atuação.  O problema é não reconhecer, que a possível projeção que qualquer um pode vir a atingir, deve ser fruto da qualidade e dedicação ao trabalho, às pesquisas, e não algo buscado de forma oportunista.

UM POUCO DE MINHA HISTÓRIA

Meu interesse pela astronomia, astronáutica, e tudo relacionado ao Universo, vem desde a infância, e a ufologia foi um seguimento natural.  Comecei a atuar publicamente dentro dessa área em 1979, quando fui um dos premiados no I Encontro Nacional de Teses Ufológicas, realizado na cidade do Rio de Janeiro.  Na oportunidade apresentei meu primeiro trabalho na forma de uma conferência para cerca de 600 pessoas. Durante o evento tive o prazer de conhecer aqueles que na época eram os maiores expoentes do movimento ufológico em nosso país, incluindo o General Moacyr de Mendonça Uchôa, e a professora Irene Granchi, responsáveis maiores pela banca examinadora, que havia me conferido o prêmio.  Desde aí passei a me dedicar a diversas aéreas dentro das pesquisas ufológicas, incluindo também um interesse especial pela presença extraterrena no programa espacial, apesar das limitações na época, quando a internet não existia, e a quantidade de imagens liberadas pela agência espacial norte-americana era na realidade mínima. 


Muitos anos antes de minha primeira palestra eu já construía meus próprios telescópios, e já tinha lido quase todos os livros de astronomia disponíveis não só no mercado editorial, como encontrados nas bibliotecas.  No total dezenas e dezenas, que serviam de base teórica para minhas observações práticas.  Tenho muito mais horas de observações astronômicas do que de vigílias ufológicas, apesar de ter realizado mais de 600 na Serra da Beleza, onde observei e fotografei muito tempo depois vários dos OVNIs que tive a oportunidade de observar na região.

Essa minha ligação com a astronomia acabou fazendo com que eu acabasse por ser o “escolhido” para travar inúmeros debates sobre a realidade do fenômeno UFO com alguns dos principais astrônomos do país, que foram realizados em televisões, rádios, etc.  A maior parte desses eventos acabaram acontecendo, com ninguém menos do que o maior astrônomo que o país já teve, o hoje saudoso Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, que sempre ocorreram em um clima de respeito mútuo, apesar de muitas vezes defendermos visões diferenciadas.  Para surpresa de muitos, o referido astrônomo, esteve presente inclusive, quando do lançamento de meu primeiro livro, na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1989.


MAIS DE 150 REFERÊNCIAS NA MÍDIA IMPRESSA.
No total proferi até hoje mais de 600 conferências, várias em congressos internacionais, que ao longo de décadas de dedicação a Ufologia, deram origem entre reportagens, entrevistas e notas, a mais de 150 referências nos principais jornais do país (O Globo, Jornal do Brasil, Correio Brasiliense, Estado de Minas, etc).  Somando entrevistas na TV brasileira foram mais 100 participações, em programas como Fantástico, Sem Censura, Globo Repórter, Programa de Domingo, Domingo Espetacular, entre tantos outros, incluindo entrevistas veiculadas em telejornais das principais redes do país.  A partir de cerca de oito anos atrás meu trabalho passou a ser divulgado no exterior em larga escala da mesma forma com inúmeras entrevistas para o canal History Channel, canais de TV da França, etc.  No total milhões e milhões de pessoas tiveram acesso aos meus trabalhos,  inclusive com matérias sobre os sinais da presença alienígena no programa espacial, incluindo minhas interpretações de fotografias da NASA sobre o planeta Marte e nosso satélite natural, a Lua. 



MINHA PARTICIPAÇÃO NA TV INTERNACIONAL.
Fui um dos criadores da campanha “UFOs – Liberdade de Informações Já”, que já propiciou a liberação de milhares de páginas de documentos oficiais sobre a presença de UFOs no espaço aéreo de nosso país, antes classificados dentro da área sigilosa, dos arquivos da Força Aérea Brasileira.  Eu e meus companheiros da Comissão Brasileira de Ufólogos fomos recebidos dentro do CINDACTA, do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), e posteriormente, mais recentemente, no próprio Ministério da Defesa, mediante convite, para tratarmos do fim do processo de acobertamento militar, iniciado mediante nossa campanha.


Pelo desculpas aos leitores por ter revelado esse resumo de minhas atividades ao longo de décadas, e parte de minha história dentro da Ufologia, mas sem isso, pelo menos para aqueles que não acompanham de maneira mais próxima o movimento ufológico, poderia haver uma dificuldade de entender o que esta acontecendo, e quem de fato é esse personagem, ou em que ele se transformou mais recentemente, que não só teve a pretensão de fazer o que ninguém antes tentou, como parece ter mergulhado em um processo cujas implicações para sua personalidade fogem já de minha área de atuação, e talvez devam merecer algum tipo de intervenção, ou ajuda especializada.  

DE ONDE SURGIU ESSE "SENHOR" QUE ASSINA O SITE “ALÉM DA CIÊNCIA”?

Com o passar dos dias depois que arranjei um tempo para ler algumas das declarações presentes no site de Borges, eu acabei confirmando a impressão que já havia tido antes: eu de fato, apesar de meu esquecimento, tinha tido um “relacionamento” direto com esse cidadão.  Esse nosso “contato prévio”, que para minha pessoa não tinha tido maior significado, ou importância, havia deixado marcas profundas, e gerado o que eu poderia definir hoje, pelo que esta acontecendo, como um processo potencialmente patológico, onde meu nome e minhas atividades, passaram a ser algo de destaque dentro de suas prioridades.

COMPORTAMENTO ANÔMALO

O que desde o início me chamou atenção foi a falta de qualquer indicação de que eu estava diante realmente de alguém interessado na verdade sobre o assunto foco de suas declarações.  A própria chamada inicial que os leitores encontraram como título dessa minha postagem “10 FALSAS DESCOBERTAS EM MARTE VENDIDAS POR MARCO ANTONIO PETIT. SAIBA A VERDADE SOBRE ELAS E NÃO SEJA ILUDIDO”, que é na verdade a chamada original de Borges em sua principal postagem relacionada ao meu nome,  já demonstra para qualquer pessoa que consiga ver além do superficial, que existe algo errado com essa estória, e esse rapaz, além é claro de buscar atenção para si, e sua página na internet, mediante a utilização de meu nome.

Em seguida a tal chamada ele escreveu: “Há algum tempo circula por aí um pesquisador de discos voadores que alega estar realizando revolucionárias descobertas a cerca do planeta Marte. Estamos falando de um carioca chamado Marco Antonio Petit, que se apresenta como um especialista do planeta Marte”.  A coisa mais “gentil” que o autor das “impressionantes” revelações sobre o meu trabalho conseguiu escrever a respeito da minha pessoa, e sobre “minhas falsas descobertas”, foi: “o que se vê estampado nesse material retrata apenas a imagem de uma pessoa que demonstra não ter conhecimento técnico para esse tipo de trabalho, que está se iludindo com formações rochosas, com pareidolia, e até com nossa própria tecnologia robótica que é enviada para lá”.

Eu não vou aqui ficar transcrevendo as “perolas” do senhor Borges, afinal já disponibilizei seu site, para quem desejar maiores detalhes do que esse cidadão foi capaz de tentar fazer, o que certamente o ajudará a atingir um número maior de pessoas, agora por iniciativa minha.  De qualquer forma, mesmo de maneira indireta, meu nome tem ajudado ele “a ser achado”, e se tornar um pouco mais conhecido. Tomei conhecimento, que desde que começou a publicar suas referências e acusações, houve um incremento considerável na visitação ao seu endereço eletrônico.  Afinal, qualquer pessoa ligeiramente informada sobre a Ufologia brasileira, sabe, que eu não sou como ele deu a entender em seus primeiros “elogios”, “um pesquisador de discos voadores que circula por aí há algum tempo”. Se assim fosse, com certeza ele não estaria usando de maneira tão descarada e vergonhosa o meu nome para promoção de seu site, e, por consequência, o seu. 

Mas quem é esse personagem, que depois de tantos meses da publicação em seu site da “primeira coleção” de postagens envolvendo meu nome, finalmente esta tendo um pouco da minha atenção.  O que vou narrar em seguida, apesar de provavelmente agravar a situação já vivida por Borges, e essa fixação desenvolvida em relação ao meu nome, evidentemente não possui o menor objetivo de atingir, apesar de tudo, esse “meu amigo”, até porque o leitor pode até não saber, mas não é segredo nenhum, e pode ser verificado, já que esta devidamente documentado. 

ESQUECIMENTO OU ALGO MAIS PROFUNDO?

Se o leitor não acompanha a Ufologia, e por acaso, por exemplo, não sabe qual é a diferença entre Petit e Borges, e deseja desde esse momento ter uma visão do quanto se pode levar a sério o que ele hoje escreve a meu respeito, acesse uma outra postagem do site do próprio Borges, muito mais antiga que as relacionadas a presente discussão, publicada por ele no dia 28 de agosto de 2005, ou seja, quase onze anos atrás. Aparentemente ele esqueceu de apagar essa,  na qual demonstra toda deferência que tinha em relação ao meu nome, deixando claro, que o pesquisador “que anda por aí há algum tempo”, era citado por ele em sua própria página com destaque, como referência de seriedade. Veja o que ele escreveu na matéria ao meu respeito, e quantas vezes me citou, comentando minhas investigações sobre a morte do Coronel Uyrangê Hollanda, comandante da Operação Prato.  O link de acesso para essa postagem é: 

http://www.alemdaciencia.com/o-suicidio-do-capitao-hollanda

COMO TRINDADE SE “ENCONTROU” COM MARTE

A história que levou meu nome, e minhas investigações sobre Marte a receberem tanta “propaganda” a partir do ano passado no site de Borges está intimamente relacionada por incrível que possa parecer, ao Caso Trindade.  Eu acabei me lembrando de onde eu “conhecia” Borges poucos dias depois de receber seu e-mail.  A revista UFO, da qual sou coeditor sempre foi aberta a receber novos ufólogos, que manifestavam algum tipo de interesse maior em se dedicarem as pesquisas de uma maneira séria e objetiva.  Algumas vezes, entretanto, alguns desses novos membros, não correspondiam as expectativas e acabam por vontade própria saindo espontaneamente, ou, em casos mais graves chegavam a ser literalmente expulsos, por questões de comportamentos inadequados, geralmente ligados a falta de ética, e mesmo seriedade.


EMÍLIIA BITTENCURT - PROGRAMA FANTÁSTICO.
No ano de 2010, em um dos domingos do mês de agosto,  o programa Fantástico da Rede Globo de Televisão, havia mostrado uma matéria, com uma entrevista da senhora Emília Bittencourt, uma amiga da família de Almiro Baraúna, o fotógrafo e principal personagem do Caso Trindade, que a pedido dos militares, que estavam a bordo do navio Almirante Saldanha, havia conseguido documentar em quatro fotografias a  presença de um objeto voador não identificado de forma discoidal.  O fato, como é do conhecimento de muitos e esta devidamente registrado, ocorreu no dia 16 de janeiro de 1958.  Em seu depoimento para o Fantástico Emília Bittencourt declarou, que tinha ouvido do próprio fotógrafo certa vez, que tudo não passava de uma montagem feita com a ajuda de duas colheres, tendo a geladeira da casa como fundo.  O impressionante dessa história absurda, é que suas declarações foram aceitas sem questionamentos pelo programa de TV, que preferiu não ouvir qualquer outra opinião, sobre o que havia sido narrado mediante a entrevista.

Como o principal pesquisador na época do caso em nosso país, por solicitação direta do editor da revista UFO, recebi a missão de demonstrar mediante um artigo a fragilidade dessas declarações.  Eu havia convivido com o próprio fotógrafo, falecido no ano de 2000, e tive várias oportunidades de questioná-lo sobre todos os detalhes referentes a sua participação na história, além de ter sido alvo de toda sua atenção, pouco antes de seu falecimento. Nessa época, Baraúna, conhecido internacionalmente, prestou mais um depoimento, dessa vez gravado em vídeo por minha pessoa, com a participação do ufólogo Alexandre Bomfim, membro ainda hoje de meu grupo de pesquisas.  Antes e depois da gravação mais uma vez ele respondeu todos os meus questionamentos e de Bomfim, sempre com a mesma firmeza e transparência, sem cair em uma única contradição.  Cada detalhe não só de sua participação direta, tantas vezes reafirmada, como os acontecimentos relacionados ao Inquérito Militar desenvolvido para apurar o caso, desenvolvido pelo serviço secreto da Armada, foram detalhados mais uma vez. Era como se estivéssemos diante de uma gravação repetindo a história mais uma vez. 

Na verdade a estória veiculada no Fantástico, tinha sido apenas a última tentativa de acabar com a credibilidade do caso.  Pouco antes desse fato, outros personagens tinham tentado a mesma coisa.  O que chama a atenção nessas tentativas, e a falta de coerência dos detratores das fotos de Baraúna, e do incidente em termos gerais.  A imagem do UFO nas quatro fotos de Trindade já “foi tudo”.  Desde um avião bimotor, que por falta de maior definição da fotografia, não revelou sua real natureza, ou uma montagem fotográfica, mas que dependendo do autor da “descoberta”, foi realizada com procedimentos diferenciados.  De todos os seus últimos detratores na época do programa global, a senhora Emília Bittencourt, sem dúvida, foi a que conseguiu maior promoção, mesmo com a inacreditável estória das duas colheres.  Mas ela não seria a última a tentar denegrir o caso, e em pouco tempo o “nosso amigo” Alexandre Borges faria parte de uma nova tentativa de mostrar, que um dos casos mais reconhecidos da história da Ufologia brasileira e mundial, seria uma grande fraude.

Lembro perfeitamente que após o programa Fantástico ter veiculado a estória da amiga da família de Baraúna, recebi um telefonema de Ademar José Gevaerd, editor da revista UFO, me questionando se não estava na hora de tentar achar novas testemunhas do caso, mesmo que fossem de “segunda, ou terceira geração”.  Confirmei para ele que além de Baraúna ter falecido, todos diretamente envolvidos com o caso estavam pelas minhas informações mortos, ou seja, reafirmei que o único “fato de qualidade” que deveria merecer nossa atenção seria o continuísmo de nossas tentativas através da Comissão Brasileira de Ufólogos – CBU, de conseguir a liberação do já mencionado Inquérito Militar desenvolvido em 1958 pelo serviço secreto da Marinha, que havia não só cuidado de mandar periciar os negativos das fotos de Baraúna, como realizado outros testes, além de promover interrogatórios em que as testemunhas do caso, começando pelo próprio Baraúna, prestaram depoimentos.  Gevaerd aceitou minhas ponderações, mas depois de alguns dias, mediante um outro telefonema, me informou, que um ufólogo que eu ainda não conhecia, mas que tinha  muita vontade de colaborar, morador da cidade de Niterói, que havia sido aceito nos quadros da revista, estava tentando já há vários anos encontrar outras evidências a favor da credibilidade do caso, O editor declarou ainda, que esse investigador não tinha a menor dúvida sobre a veracidade do caso. Na oportunidade ele ainda me disse, que o rapaz possuía uma profunda admiração pelo meu trabalho e poderíamos ter pelo desejo expresso por esse rapaz, alguma forma de interação. Esse pesquisador era justamente Alexandre de Carvalho Borges.

O que aconteceu em seguida?  Com o passar dos meses Borges surgiu com uma “bomba”. Ele havia localizado um sobrinho do fotografo do caso, chamado Marcelo Ribeiro, morador também da cidade de Niterói. Segundo o pesquisador, o parente de Baraúna havia declarado de forma definitiva, que seu tio havia confessado para ele, que as fotos do caso seriam uma fraude, o resultado de uma trucagem.  Desde o início eu via toda àquela história com muitas reservas, mas esperei que o rapaz publicasse no site da UFO, mediante espaço aberto pelo próprio Gevaerd, o resultado de suas investigações.  Houve muita polêmica principalmente quando as revelações do pesquisador chegaram ao site, e uma parte considerável dos membros do conselho editorial da revista pareceram levar a sério as alegações do sobrinho de Baraúna. Mas falando claramente, era visível nos que estavam aceitando àquela versão como verdadeira, que esse tipo de convencimento vinha basicamente de Borges de extraído àquelas revelações de um parente direto de Baraúna. 

Na época eu já havia solicitado prudência, e avisei ao editor da revista,  que prepararia uma analise detalhada de cada citação, ou argumento apresentando no texto daquele ufólogo ainda pouco conhecido, que havia realizado o que até aquele momento, de maneira totalmente equivocada, era tido como uma investigação.  Borges tinha a pretensão de ver seu trabalho sair do site da UFO, diretamente para as páginas da revista em sua versão impressa.  Se isso acontecesse, e seu trabalho fosse referendado por minha pessoa, o rapaz se tornaria de uma hora para outra um ufólogo reconhecido, ou pelo menos, que “todos” passariam a conhecer. Afinal, como ainda acontece hoje, quando o editor da UFO se pronuncia sobre Trindade, meu nome é sempre colocado como a referência mais segura para qualquer tipo de questão.

Quando Alexandre Borges tomou conhecimento que eu tinha já listado uma série de incoerências dentro das revelações do sobrinho de Baraúna, que foi descrito na prática como um grande falsário, recebi um convite para ir a um encontro com Marcelo Ribeiro, que o investigador tentaria conseguir. Ele provavelmente já estava se sentindo pressionado, e vendo a credibilidade de sua “descoberta” decair.  Borges, antes da própria publicação no site da UFO, já havia disponibilizado para a Equipe UFO a gravação de uma das duas entrevistas realizadas com Marcelo Ribeiro no final de janeiro de 2011, e nela, para minha surpresa, haviam declarações absurdas, que mostravam que o mais novo detrator do caso não conhecia detalhes básicos da história real, além de afirmativas sem a menor possibilidade de corresponderem a realidade. E pior, Borges, não havia na verdade realizado qualquer pesquisa mais aprofundada junto ao sobrinho de Baraúna.  Tudo que havia sido anunciado e escrito estava como foi descoberto por todos, baseado apenas em duas conversas realizadas mediante ligações telefônicas..  O rapaz não tinha estado ainda na presença do sobrinho de Baraúna.  
O EDITOR DA REVISTA UFO ADEMAR
JOSÉ GEVAERD.

Quando Gevaerd percebeu esse detalhe básico, e inaceitável para quem tinha a pretensão de acabar com a credibilidade de um dos casos mais importantes de nossa ufologia, cobrou de Borges essa realidade, insistindo que, o mínimo que se esperava de uma pesquisa, seria o investigador ficar frente a frente com sua testemunha, para poder analisar inclusive as reações do depoente, frente seus possíveis questionamentos.   Mas essa triste história, e aula de como não se deve agir dentro de uma investigação possui detalhes mais inacreditáveis, mas infelizmente reais.  Quando em vez de analisar as declarações prestadas por Marcelo Ribeiro presentes no texto disponibilizado por Borges,  finalmente fui ouvir diretamente a gravação de uma das entrevistas realizada pelo telefone, minha decepção com o jovem investigador foi total.  A gravação realizada com o sobrinho de Baraúna, pelo hoje detrator do meu trabalho sobre Marte, em vários momentos parece mais uma confraternização.  Chamar isso de pesquisa é um exercício extremo de fantasia.  Diante dessa situação avisei ao editor de nossa revista, que eu não participaria de nada envolvendo o responsável pelas “novas descobertas”.  Se Borges tinha alguma esperança de usar o meu nome mediante um possível encontro de nós dois com o parente de Baraúna, podia esquecer tal possibilidade.  Depois de tudo que eu já havia verificado e constatado, seria algo totalmente despropositado, isso se ele conseguisse ser recebido por Marcelo, coisa que ainda não tinha acontecido.  

Mesmo à distância, tendo como base apenas a fita que ouvi, eu já havia percebido, como o também investigador, Toni Inajar, um dos ufólogos mais reconhecidos na atualidade, que é perito criminal da polícia civil da cidade de Curitiba, e um dos mais destacados ufólogos da Equipe UFO,  que toda aquela retórica de Marcelo Ribeiro, que também é fotografo, contra seu tio, estava ligada à sua insatisfação por não ter se tornado herdeiro dos bens fotográficos de Baraúna.  Quando o principal personagem do caso Trindade faleceu no ano de 2000, ele tinha em seu apartamento, também na cidade de Niterói, onde estive, um verdadeiro museu sobre fotografia, que incluía inúmeras máquinas fotográficas do passado, etc.  Marcelo Ribeiro, deveria considerar um insulto à sua pessoa não ter recebido como herança todo aquele patrimônio fotográfico, que tive a oportunidade de conhecer.  Toni chegou a escrever: É como na fábula da raposa e as uvas, contada por Esôpo: Como a raposa não alcançou as uvas, sai desdenhando dizendo que nem as queria, porquê estavam verdes!”

Outro ufólogo de experiência inquestionável, reconhecido nacionalmente, que percebeu também essa mesma realidade, foi o também coeditor da revista UFO Fernando Aragão Ramalho, coordenador da Comissão Brasileira de Ufólogos, responsável por todo o trabalho em Brasília junto ao Ministério da Defesa, e outros órgão governamentais, dentro da campanha “UFOs – Liberdade de Informação Já”, desenvolvida contra o processo de acobertamento ufológico na área militar e governamental em nosso país, que já possibilitou a liberação de milhares de páginas de documentos da Força Aérea Brasileira,  antes classificadas dentro da área sigilosa, que hoje estão à disposição de qualquer cidadão no Arquivo Nacional.

UMA ATITUDE EM DEFESA DA REALIDADE

Frente a tudo que estava acontecendo, evidentemente eu não tinha como ficar em silêncio.  Afinal além de defensor da realidade do caso, e estar mais do que convencido,  que por interesses inconfessáveis, a memória de Baraúna estava sendo covardemente atingida por seu sobrinho, havia ainda uma tentativa de sobreposição de fatos mais do que conhecidos, por uma simples estória contata mediante duas ligações telefônicas para um investigador, que na melhor das hipóteses naqueles dias, estava revelando uma profunda incapacidade de lidar com o assunto, e uma investigação. 

Em agosto de 2011, em sua edição de número 180, a revista UFO foi para as bancas das principais cidades do país com um artigo de minha autoria com cerca de 15 páginas, em que este autor de maneira objetiva e detalhada, apresentou uma análise das declarações fornecidas por Marcelo Ribeiro para Alexandre Borges, que haviam sido endossadas pelo último. A mesma edição trouxe ainda por uma questão ética as principais declarações de Marcelo Ribeiro fornecidas a Borges, que  já haviam sido publicadas no site da própria revista de maneira integral.  O editor da mesma, entretanto, o ufólogo Ademar José Gevard, depois de tomar conhecimento de todos os detalhes e absurdos, demonstrados por minha pessoa, apresentados na época pelos mais novos detratores do caso, e ouvir a opinião de outros ufólogos de nosso grupo, que vinham acompanhando nos meses anteriores todo aquele debate, fez questão de qualificar a “bombástica” descoberta de Borges, apresentando a mesma com o título: “A entrevista que causou a desnecessária polêmica”.  Toda essa edição, incluindo meu artigo de quinze páginas, publicado em 2011, pode ser lido hoje gratuitamente mediante o site da revista UFO.  Para ter acesso ao conteúdo integral tanto da edição, como do artigo, basta se cadastrar.  É rápido e simples.  O acesso inicial pode ser feito tanto pelo link da edição, como o específico do meu artigo.

Link para acesso a toda a edição:


Link para acesso direto a “página” de meu artigo:

http://www.ufo.com.br/artigos/mais-de-cinco-decadas-depois-a-verdade-sobre-o-ufo-em-trindade

A REVISTA QUE PUBLICOU MEU ARTIGO DE
QUINZE PÁGINAS DESMONTANDO AS 
ALEGAÇÕES DE MARCELO RIBEIRO  E
ALEXANDRE BORGES.

A REAÇÃO DE BORGES.

Com a publicação de meu artigo, destaque da edição, e que gerou a própria capa da revista, e sua repercussão, houve é claro um impacto grande sobre Borges, e provavelmente uma tremenda frustração, afinal ele havia estado, pelo menos em sua visão, a poucos passos de seus objetivos de se tornar um ufólogo conhecido, e o principal responsável por não ter atingido seus objetivos  tinha sido justamente eu: uma de suas principais referências dentro do cenário ufológico nacional. Abrir as páginas da UFO 180 e ver sua “descoberta” classificada, definida, pelo próprio editor da revista, que de início ainda o havia apoiado, antes das descobertas que fiz, como algo, que não deveria ter sido levado a sério, não deve ter sido fácil para ele.  O pesquisador evidentemente saiu da revista.

Com sua saída e sem espaço mais dentro da UFO, aquele que hoje faz questão de me insultar mediante seu site, passou a relacionar e usar qualquer coisa que pudesse achar supostamente contra o caso em um tentativa desesperada de denegrir a história de Trindade, e as fotos de Baraúna.  Localizou documentos até de algum significado, que inclusive, para um observador imparcial, e movido por interesses legítimos, serviriam muito mais como apoio à sua veracidade, do que para refutação, apesar de ter utilizado os mesmos dentro desse tipo de objetivo.  Outro aspecto totalmente sem sentido foi passar a utilizar depoimentos visivelmente corrompidos por interesses mais uma vez inconfessáveis, mas que podem ser facilmente detectados, como fiz,  para denegrir mais uma vez o episódio de Trindade.  Bastava alguém, um cético, ou uma “uma nova testemunha” se pronunciar contra as fotos de Baraúna, e o caso de maneira geral, para servir de base e entrar em suas postagens.  Ou seja, ele nada aprendeu com o episódio de sua entrevista com Marcelo Ribeiro.

Cada “nova descoberta”, ou sinal de “fraude” sobre Trindade, que ele fez questão de publicar em seu site, não passa de mais uma tentativa de se defender do óbvio, ou seja, que a estória de Marcelo Ribeiro e seu apoio a esse cidadão, constituem uma das páginas mais absurdas da história de nossa Ufologia.

AS POSTAGENS SOBRE MARTE

Depois da demonstração explicita de toda essa “adoração”, e fixação, de meu antigo admirador, não é surpreendente que ele tenha iniciado também seus ataques à minha pessoa e nome, por meio de um outro aspecto.  Na mesma matéria ou artigo de 15 páginas, que escrevi demonstrando a falta de credibilidade das alegações de Marcelo Ribeiro, que ele apresentou de maneira incompreensível como algo sério, existe uma publicidade sobre minhas pesquisas nas imagens espaciais, principalmente sobre Marte, apresentadas na forma de um CD. Se ali estivesse publicado uma publicidade sobre meus trabalhos na Serra da Beleza, provavelmente estaríamos discutindo aqui esse tema, já que o que importa para ele é o continuísmo de suas agressões, como se isso pudesse ser o remédio para o processo que mergulhou.

UMA ESCOLHA CONTRA SEUS INTERESSES.

Da mesma forma que só resolvi escrever esse texto agora, muitos meses depois de tomar conhecimento dos “elogios” feitos a minha pessoa por ele, por uma razão que Borges ainda vai demorar um pouco para descobrir, já vinha “respondendo” suas postagens referentes ao meu trabalho sobre Marte, mas sem trazer para o mesmo, a promoção que ele esperava.  Na realidade, o que tenho feito mediante minhas conferências, quando são relativas ao Planeta Vermelho, e agir da mesma forma que já fazia antes, desde o início de minha atuação nesse campo, ou seja, apresentar para aqueles que acompanham minhas investigações, o máximo de informações e evidências em relação ao que eu defendo.  A  Agência Espacial Européia, e principalmente a NASA,  em seus próprios sites fornecem hoje informações suficientes, inclusive, para serem usadas contra os próprios pronunciamentos oficiais feitos no passado, ou realizados no presente, já em menor número, que negam as descobertas, que eu e outros investigadores estão realizando sobre a antiga civilização, que existiu no planeta, e a presença de vida no passado e no presente.



A ESPAÇONAVE MAVEN DA NASA, QUE ENTROU EM
ÓRBITA DE MARTE NO DIA 21 DE SETEMBRO DE 2014.
Por uma questão de ética e respeito com aqueles que acompanham e já travaram contato com meus trabalhos nessa área, seja esse acompanhamento e conhecimento por meio de meus artigos, seminários, ou meu livro “Marte – A Verdade Encoberta”, periodicamente tenho incluindo entre o material mais recentemente acessado por minha pessoa, ou outros colegas da área, as fotos que foram alvo das postagens de Alexandre Borges, aprofundando as questões relativas a esse material, e mostrando o quanto são facilmente desmentidas, ou desmoralizadas, as explicações oficiais, ou a de outros céticos em relação a questão da existência de vida extraterrestre.  De qualquer forma, ressalto, para o leitor que não acompanha ainda meu trabalho, que em meus seminários, qualquer um dos presentes pode questionar qualquer material apresentado, discordar de minhas colocações, ou interpretações, e isso vale é claro para qualquer um.  Esse tipo de debate livre permite inclusive, que em minhas respostas, possa aprofundar ainda mais o que defendo.   E como não sou o “dono da verdade”, posso reconsiderar minhas opiniões, como eu mesmo já fiz em algumas ocasiões no passado, mas para que isso aconteça é necessário um motivo real, uma nova evidência, ou coisa parecida.

FALTA DE BASE

Os textos de meu antigo companheiro de revista UFO, entretanto, não dão respaldo para uma reavaliação desse tipo, mesmo quando transcreve citações de cientistas ligados as agências espaciais, tendo em sua mente, que a maioria de seus leitores não possui o menor conhecimento para avaliar até que ponto são procedentes, ou apenas respostas padrões já desenvolvidas como alternativa para o continuísmo do processo de negação da realidade.  O desavisado tem inclusive que ter cuidado, pois ele de uma maneira até hábil, isso eu reconheço, costuma misturar citações realmente minhas, com referências pejorativas, ou jocosas, para desfigurar o que de fato apresento e defendo dentro de meu trabalho.  As própria chamadas que ele usa como título para seus ataques, são um bom exemplo da utilização desse tipo de artifício.

Seria totalmente absurdo, por exemplo, eu montar um artigo para responder especificamente meu “algoz”, apesar de isto ser provavelmente uma de suas esperanças, e motivações para me atacar.  De início ele começou com dez “falsas descobertas”, agora mais recentemente já ampliou sua coleção para poder fazer mais “elogios” à minha pessoa. Só no meu livro sobre Marte apresento mais de 100 fotografias com minhas interpretações. Borges possui bastante material portanto para continuar “trabalhando”.  Tem gente que diz “brincando”, que estamos diante de um caso de “amor não correspondido”.  Guardadas as devidas proporções, sou forçado a admitir, que pelo tipo de ligação que tivemos no passado, que gerou inclusive posteriormente sua saída da revista UFO, que estamos diante de algo parecido.




A agência espacial norte-americana (NASA), e a Universidade do Colorado, usaram no final de 2015 as descobertas da espaçonave MAVEN, atualmente em órbita do Planeta Vermelho, pertinentes aos fatores que teriam levado o planeta a perder parte expressiva de sua atmosfera, gerando uma brutal alteração em suas condições ambientais, para confirmar que Marte foi um MUNDO HABITÁVEL, inclusive com oceanos e rios no passado. Mais um passo sobre a verdade já descoberta pela agência espacial foi dado  dentro do processo de preparação da humanidade para a confirmação não só da existência de vida no planeta, mas de uma civilização avançada no passado. Essas informações sobre o passado do planeta já eram afirmadas por mim desde a década de 80 por meio de minhas palestras, mediante o que as próprias fotografias da época já revelavam.  Hoje personagens como Alexandre Borges se insurgem contra minhas atuais interpretações, e de outros pesquisadores, fazendo as mais absurdas referências, apresentando explicações sem a menor base. A demonstração da realidade, entretanto, como estamos começando a ver é apenas uma questão de tempo.

Credito da imagem: NASA's Goddard Space Flight Center 

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